As notícias não são nada animadoras: Casos de dengue crescem 339% no Brasil em 2019 e quase mil cidades têm risco de surto. Nesse cenário, um importante estudo interdisciplinar é realizado pelos alunos do 7º ano do Colégio, desde 2016. O “Projeto Aedes” é capitaneado pelos professores Rodrigo Plotek, de Ciências, Lívia Marchetti, de Matemática e Daniela Pereira, de Geografia.
Uma armadilha, estrategicamente colocada na horta do Colégio, recolhe os pernilongos. Semanalmente, grupos de estudantes passam pelo local para coletar, identificar e somar a quantidade de mosquitos Aedes aegypti, que é o responsável por transmitir a dengue, a febre amarela, a chikungunya e o zika vírus. Em paralelo, também anotam em seus diários de bordo as condições meteorológicas, como temperatura e índices pluviométricos, para que no final do ano consigam relacionar a quantidade dos insetos com essas variantes.
Já no Laboratório de Ciências, com a ajuda de microscópios, lupas e pinças, os alunos observam os mosquitos separando os Aedes dos do gênero Culex.
“O projeto conta ainda com as etapas de pesquisa bibliográfica, registro de hipóteses, registro da metodologia de pesquisa e análise de resultados”, conta Leila E. Barbosa Lima, professora monitora do Laboratório de Ciências.
.