Futebol dá força

Todo mundo está vibrando com a Copa do Mundo de Futebol Feminino, que começou sexta-feira, dia 7 de junho. A Fifa anunciou que mais de 720 mil ingressos foram vendidos para o campeonato mundial, realizado na França. O Brasil estreou com uma vitória de 3 a 0 sobre a Jamaica.

Pois é, parece que finalmente o futebol feminino está ganhando a visibilidade que merece. A TV sueca acaba de lançar o documentário Korrespondenterna – Rätten att spela boll (em livre tradução: Correspondentes – O direito de jogar bola) que mostra, por meio de personagens de Camarões, Reino Unido e Brasil, que apesar do talento, as jovens ainda têm poucas oportunidades para jogar futebol.

Representado o Brasil, o documentário apresenta a história da treinadora Sandra Santos e de duas jogadoras do Meninas em Campo, projeto integrante do Programa de Cidadania e Inclusão pelo Esporte do Colégio. “Eu fiz uma formação na fundação Futebol dá Força, que é um movimento que pretende dar poder às meninas por meio do futebol. Tem tudo a ver com o treino social, metodologia que uso desde 2016 no Meninas em Campo”, conta a coach Sandra Santos. “Quando a TV sueca estava procurando personagens para o documentário, eles me indicaram”, completa.

A equipe veio conhecer o trabalho realizado por Sandra no Campus Butantã e se encantou também pela trajetória de Sabrina Aparecida e Alice Vieira, ambas atletas do Meninas em Campo.

Alice joga na categoria sub-15, mora bem longe do projeto e atravessa a cidade para treinar no Campus Butantã por confiar na metodologia, nos profissionais e nas instalações.

Sabrina, ou Sassá, como é conhecida, tem 16 anos, joga na sub-17 e, após lesões e muitas superações, passou na peneira para o time do Santos Futebol Clube, parceiro no projeto.

Em comum, as duas têm a paixão pelo futebol e o histórico de terem sofrido preconceito por querer jogar. encontraram em Sandra uma poderosa aliada: “No Brasil, a possibilidade da menina jogar vem crescendo a cada dia. É uma quebra de paradigma mostrar que a mulher pode sim jogar bola”, finaliza a treinadora.

Assista ao documentário na íntegra.

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