Em tempos em que se valorizam formas de energia ambientalmente mais limpas e em que ficar com o celular descarregado é um problema para boa parte das pessoas, a possibilidade de recarregar o aparelho sem necessidade de uma tomada, ao ar livre, é extremamente bem-vinda.
Essa experiência pode ser vivida, desde ontem, por alunos, professores e funcionários do Colégio, pois, no pátio do Ensino Médio, foi disponibilizada uma estação com bateria para carregar celulares por meio de energia solar.
Por cerca de sete semanas, nove alunos das três séries do Ensino Médio trabalharam na instalação dessa bateria, com capacidade para carregar quatro aparelhos simultaneamente. Em um guarda-sol, que pode ser girado de acordo com o posicionamento do sol, eles alocaram uma placa fotovoltaica, que foi ligada à bateria. Os alunos ainda estão trabalhando na elaboração de uma bateria portátil, que segue os mesmos princípios da fixa, com capacidade para carregar dois celulares ao mesmo tempo. Essa bateria também ficará disponibilizada no campus.
O projeto faz parte da disciplina Oficina Makers, que inclui mais cinco projetos paralelos, dos quais participam outros 26 alunos: a confecção de um foguete, o monitoramento do consumo de energia nas salas de aula, a geração de energia a pedal (com uso de uma bicicleta), a manufatura de um balão meteorológico e a construção de uma sand box (caixa de areia com projeção de imagem virtuais para estudo de relevo). A disciplina conta com quatro professores: Reinaldo Espinosa, Moisés Zylbersztajn, Guilherme Marino e Ricardo Martins.
De acordo com Reinaldo, professor responsável pelo projeto da geração de energia elétrica por meio da energia solar e da energia mecânica (a pedal), a iniciativa de trabalho inter-séries tem sido muito interessante e produtiva, com bom engajamento dos estudantes.
Giovana, da 2ª série, afirmou que sempre teve interesse em “montar e desmontar aparelhos, para ver como funcionavam” e que gostou muito de participar do projeto, principalmente por envolver uma forma de energia limpa. Alessandro, Pedro e Antônio, da 1ª série, concordam com ela e ainda destacam que o “legal desse projeto é que ele serve a toda a comunidade da escola e não só ao nosso grupo”.