Dom Eduardo Vieira dos Santos é nomeado Bispo de Ourinhos

A Congregação de Santa Cruz se alegrou com a notícia de que, no último dia 19 de maio, o Papa Francisco nomeou Dom Eduardo Vieira dos Santos Bispo da Diocese de Ourinhos (SP), transferindo-o da sede titular de Bladia e do ofício de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, onde é Vigário Episcopal para a Região Sé.

A posse de Dom Eduardo como Bispo Diocesano de Ourinhos será no dia 3 de julho.

Breve histórico

Em 1987, Dom Eduardo ingressou na Congregação de Santa Cruz, mesma instituição onde emitiu os votos solenes e recebeu a ordenação diaconal. Seu contemporâneo, Pe. Laudeni Ramos Barbosa CSC, novo orientador espiritual do Colégio, conta que o conheceu na Casa de São José, no Jaguaré. Foi ali que ambos, como postulantes, tiveram como mentores nosso querido Pe. José de Almeida Prado CSC e Pe. Ricardo (na verdade, Joseph Valmond Richard). “Padre José era um bom formador, um bom mestre, humilde e sábio”, lembra Laudeni.

Durante anos, Laudeni e Eduardo moraram no Jaguaré com os padres Grenier, Ricardo e Roberto Grandmaison, além do haitiano Jean-Gardy. “A nossa convivência era muita fraterna e respeitosa. Conversávamos bastante sobre a nossa missão no Distrito dos Padres no Brasil e sobre a importância de apoiar a direção mais laical no Colégio Santa Cruz. O contato com o Colégio era constante em eventos diversos. E também era costume nos encontrarmos em reuniões mensais e jantares de Natal e de Páscoa, na residência dos Padres no Colégio. Éramos um grupo de 20 religiosos, vindos de São Paulo, Campinas e Mauá. Estávamos empolgados com a nova Teologia do Concílio Vaticano II e das Conferências Episcopais de Puebla e Medellín”, nos conta Laudeni.


Dom Eduardo e Pe. Laudeni, no noviciado, em 1988, em Santarém no Pará

Recentemente, por ocasião da homenagem que o Colégio prestou ao saudoso Pe. Roberto, Dom Eduardo também relembrou o início de sua vida religiosa na Congregação de Santa Cruz. “Cheguei a São Paulo muito moço, vindo de Bom Sucesso, no Paraná, e fui muito bem recebido na casa de formação dos padres, no Jaguaré. Era um momento político muito difícil e Roberto nos ensinava sobre a realidade da cidade e, particularmente, do bairro em que nos encontrávamos.”

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