Um grupo de 13 alunos do Ensino Médio realizou, em outubro, uma viagem de estudos ao México. Foram 9 dias percorrendo o país com uma abordagem histórico-cultural guiada pelas professoras Cláudia Antinori e Thaís Toshimitsu.
“O México tem grande diversidade de sítios arqueológicos de grupos indígenas, como Zapotecas, Chichimecas, Totonacas, Astecas e Mistecas, e a viagem procurou contemplar essa variedade, desmistificando a crença de que o país era a morada dos Astecas, somente”, afirmou Cláudia.
Os alunos conheceram alguns desses sítios, como Mitla e Monte Alban, no estado de Oaxaca. Na sequência, visitaram as ruínas maias.
A viagem procurou também promover uma imersão na cultura indígena ainda sobrevivente no país. No estado de Chiapas, os estudantes vivenciaram o cotidiano da comunidade indígena Chamula e visitaram a igreja local, marcada pelo sincretismo religioso.
“Foi uma experiência sociológica muito rica para os alunos. O México não é um país tão miscigenado quanto o Brasil e é possível observar bem a cultura indígena”, declarou Thaís.
Na cidade do México, passearam pela Casa de Trotsky, lugar onde o revolucionário viveu até ser assassinado, e pela casa-museu de Frida Kahlo e Diego Rivera, conhecida como Casa Azul.
Além disso, os alunos tiveram um olhar panorâmico acerca da profunda influência espanhola no período colonial em todas as cidades visitadas.