Cursos
Cursos Noturnos: Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional
A oferta de ensino noturno pelo Colégio é parte de um compromisso assumido pela Congregação de Santa Cruz de atuar na comunidade em que está inserida, de acordo com sua tradição de serviço educacional e social, voltando-se também aos setores mais carentes. Os cursos de Educação de Jovens e Adultos e de Educação Profissional (cursos técnicos) são abertos ao público e totalmente gratuitos.
O Colégio Santa Cruz oferece cursos no período noturno desde 1974. Inicialmente, foi criado o então chamado curso supletivo, aberto a turmas do atual Ensino Fundamental, complementado com o Ensino Médio, em 1978. Posteriormente, essa modalidade de ensino passou a chamar-se Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em 2012, o Colégio ampliou a oferta de cursos noturnos com a abertura da Educação Profissional Técnica de nível médio em Administração e em Logística.
Os cursos de EJA e Educação Profissional são totalmente gratuitos, financiados pelo Colégio por meio de bolsas de estudos integrais. Eles contam com uma equipe de educadores composta por diretor, coordenadores pedagógicos e docentes (alguns deles também trabalham em cursos do ensino regular do Colégio) e com o apoio de uma secretaria exclusiva e do Serviço Social.
As aulas acontecem no prédio que, durante o dia, é ocupado pelo Ensino Fundamental 2 e também em espaços como a Sala Maker, do Núcleo de Educação Digital (NED), a Biblioteca e o Ginásio de Esportes, que, assim, ganham vida noturna.
Estudar à noite exige, dos alunos, um arranjo delicado com as condições de trabalho, transporte, segurança, moradia, saúde, alimentação e vida familiar. Exige também, é claro, as horas roubadas do parco descanso. Por essa razão, a organização de uma escola para jovens e adultos não envolve apenas salas de aula, professores e materiais didáticos. Ela requer a construção de uma política complexa, sensível à condição dos sujeitos, à sua história e à sua cultura.
Uma escola para jovens e adultos que queira manter vivo o propósito de garantir o direito de formação ao longo da vida precisa calcar-se no princípio da adaptabilidade, criando condições que favoreçam a permanência dos sujeitos na escola. Elas passam pela rotina de funcionamento, como as formas de atendimento e o horário das aulas; incluem a oferta de um lanche e do subsídio ao transporte por parte da escola; envolvem a tessitura de uma rede de apoio intersetorial, composta por parcerias com profissionais das áreas jurídica e da saúde (psicológica e oftalmológica, por exemplo); passam, finalmente, por um currículo que se traduza em práticas educativas dotadas de sentido à realidade de jovens e adultos.
O processo de ingresso
A inscrição de candidatos aos Cursos Noturnos acontece nos meses de maio e novembro, para início das aulas no semestre seguinte. Nesses meses, também recebemos aqueles que já foram estudantes do Santa Cruz, precisaram interromper os estudos e pretendem retornar ao Colégio.
EJA
Os candidatos podem ingressar em qualquer nível de escolaridade. É realizada uma atividade escrita para sondagem de conhecimentos escolares e uma análise da escolaridade anterior, o que nos permite classificar os candidatos em uma classe que lhes seja adequada. No caso de pessoas com pouco domínio da leitura e da escrita, a definição se dá com base em uma entrevista com a coordenação do curso.
Quando a quantidade de candidatos para uma classe supera o número de vagas, damos prioridade àqueles que têm menor renda e mais idade.
A idade mínima para ingresso no Ensino Fundamental é de 16 anos completos, e para o Ensino Médio é de 18 anos completos e é necessário comprovar a conclusão do Ensino Fundamental.
Educação Profissional
O ingresso acontece mediante uma prova de Língua Portuguesa e Matemática, exigindo-se, para aprovação, aproveitamento mínimo em cada uma das áreas.
Nos casos em que o número de candidatos aprovados para um dos cursos (Administração ou Logística) é maior do que a quantidade de vagas, adotam-se como critérios de seleção o desempenho nas provas e o perfil socioeconômico, dando prioridade àqueles que pertencem a famílias de menor renda.
Não existe idade mínima para ingresso nos cursos de Educação Profissional, mas é necessário ter concluído o Ensino Médio ou estar frequentando a 3ª série no ano de ingresso.
O horário e a frequência às aulas
Os Cursos Noturnos são presenciais, o que significa que a frequência às aulas é uma condição para o cumprimento dos objetivos educacionais e para a aprovação. Partimos da convicção de ser esta a modalidade mais proveitosa para pessoas que, em sua maioria, têm baixa familiaridade com a leitura e a escrita e que, juntas, compõem um grupo bastante diverso em relação ao domínio de habilidades escolares. Além disso, acreditamos que a vida escolar seja uma instância de socialização, que só pode ser cumprida por meio da participação imediata.
As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h20 às 22h20 (com intervalo das 20h40 às 21h), e há atividades de caráter optativo que se iniciam às 18h30.
Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Este curso pretende atender pessoas que nunca tiveram a oportunidade de frequentar a escola ou que interromperam os estudos antes de concluir o Ensino Fundamental ou o Ensino Médio.
O curso de EJA do Santa Cruz compreende o Ensino Fundamental, começando com classes de alfabetização, e o Ensino Médio. O curso é dividido em quatro ciclos escolares, cada um composto por fases com duração de 1 semestre.
Vê-se, portanto, que o percurso da alfabetização ao término do Ensino Médio dura 16 semestres (8 anos), não existindo uma exata correspondência entre as fases do curso e os anos do ensino regular. Embora tenhamos em vista o propósito de elevação da escolaridade, que é próprio à EJA, procuramos conciliá-lo com um tempo formativo considerado adequado às aprendizagens.
O Ciclo 1, que corresponde ao Ensino Fundamental 1, é composto por seis fases.
Cada fase tem uma professora responsável pelo desenvolvimento da leitura, da escrita, do cálculo e de conhecimentos sobre a sociedade e a natureza.
Os Ciclos 2 e 3 correspondem ao Ensino Fundamental 2 e, juntos, são compostos por seis fases.
Neste segmento, a grade curricular é organizada pelas disciplinas tradicionalmente lecionadas e, no último semestre (fase 9), existem aulas de Inglês.
No ensino fundamental, os alunos também participam de atividades eletivas que fazem parte do programa “Oficinas de Linguagem”.
O programa “Oficinas de Linguagem” oferece atividades eletivas em Educação Física, Mídias Digitais, Leitura Literária, Música, Teatro, Marchetaria, Estampas e Bordados e Educação Financeira.
O Ensino Médio tem a duração de quatro semestres.
Nesta etapa, o currículo está organizado em um leque maior de disciplinas que compõem o núcleo da Formação Geral Básica e os Itinerários Formativos, que são escolhidos pelos estudantes.
Jovens e adultos que retornam à escola já trazem uma visão de mundo fundada em experiências familiares, comunitárias, religiosas e profissionais, frequentemente vividas em outros territórios geográficos. Essas trajetórias contribuíram para que desenvolvessem formas de pensamento e comunicação que diferem, em alguma medida, daquelas tipicamente escolares, ainda que a maior parte dos alunos tenha experimentado passagens breves e assistemáticas pela escola.
Muitos alunos da EJA, independentemente do domínio que possam ter da leitura e da escrita, demonstram grande competência comunicativa. Ela costuma ser apoiada fundamentalmente sobre a oralidade. Esse falar autêntico, que representa um canal de expressão eficiente em grande parte das relações cotidianas, outras tantas vezes não cumpre o mesmo papel, como em entrevistas de emprego, em demandas a serviços públicos e na própria escola.
Diferentemente do que ocorre em outras esferas, porém, cabe à escola criar estratégias que aproximem os sujeitos de práticas de leitura e escrita e de modos de falar diferentes da fala mais coloquial.
A tensão entre os saberes e as práticas que compõem o repertório dos alunos e os conhecimentos e as habilidades associados à escola, que representa um desafio a toda ação educativa, alcança máxima radicalidade na EJA. Diferentemente do que reza o senso comum, porém, não cabe à escola “substituir” os sistemas explicativos e as práticas discursivas tipicamente populares por aqueles investidos de prestígio na sociedade letrada.
Vale destacar ao menos duas razões pelas quais a escola deve acolher as tradições de pensamento e comunicação da cultura de origem dos alunos.
A primeira deve-se ao fato de que suas leituras de mundo e práticas discursivas são válidas em diversos contextos, inclusive para nos informar sobre suas formas de vida. A escola não deve apagá-las – nem seria capaz de fazê-lo – , mas deve, sim, contribuir para que jovens e adultos ampliem seu repertório, sua criticidade e sua competência comunicativa.
A valorização das experiências prévias também é essencial, pois muitos jovens e adultos pouco escolarizados têm a subjetividade marcada por situações em que seu discurso e seus saberes passaram por privações. Na sociedade em que vivemos, elas costumam ser impostas por parâmetros cognitivos e linguísticos supostamente eruditos, que ainda se associam às desigualdades de classe e às relações hierárquicas do mundo do trabalho. Nossa expectativa de que as linguagens, a matemática e as ciências permitam aos alunos fazer um uso social das aprendizagens escolares não poderia se cumprir sem que essas áreas se oferecessem como lugares de direito à palavra. O engajamento nessa estranha modalidade de participação, que é o diálogo igualitário, também precisa ser ensinado e, logo, vivido.
Essa ponte com a vida extraescolar dos alunos é uma referência ao trabalho das disciplinas e aos projetos interdisciplinares desenvolvidos em todos os ciclos da EJA. Eles abordam temas significativos para as turmas, como trabalho, alimentação, sexualidade, problemas urbanos e sociedade de consumo, e convidam os alunos a participarem de situações comunicativas, como oficinas, seminários, entrevistas e produção de textos para revistas e cadernos coletivos.
Entendemos que cabe à EJA, finalmente, apresentar os alunos a uma cidade diferente daquela que, por diversas razões, costumam frequentar. As visitas a equipamentos como museus e teatros, bem como a sítios históricos e culturais de municípios vizinhos, são frequentemente planejadas como situações de estudo que, ao mesmo tempo, fazem pensar o direito ao espaço público.
Nos cursos de EJA e de Educação Profissional, a avaliação do desempenho escolar é feita ao longo do semestre, de modo contínuo e processual, de forma a verificar as habilidades desenvolvidas ou aperfeiçoadas durante esse período.
A apuração do rendimento escolar privilegia os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e é sintetizada em três conceitos:
N: Não satisfatório;
S: Satisfatório;
P: Plenamente satisfatório.
As menções são atribuídas, em caráter indicativo, no final do primeiro período letivo (bimestre) e, em caráter definitivo, no final do semestre.
As condições para aprovação nas disciplinas são a obtenção de conceito final S ou P e a frequência mínima em 65% das aulas. A aprovação em cada semestre requer a frequência mínima em 75% do total de aulas dadas no conjunto de todas as disciplinas.
Educação Profissional (Técnico)
Os cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio costumam ser chamados simplesmente de Cursos Técnicos. Eles são voltados à capacitação de pessoas jovens e adultas para as práticas do mundo do trabalho, em um curto período de tempo.
O Santa Cruz oferece cursos de Educação Profissional Técnica em Administração e Logística.
Optamos por nos referir a este segmento como Educação Profissional por entender que a formação para o trabalho não se restringe a um conjunto de ações que visam ao desenvolvimento de habilidades técnicas. Embora elas sejam indispensáveis para o trabalho, espera-se, hoje em dia, que o trabalhador seja alguém capaz de atuar em equipe, comunicar-se por meio de textos escritos e orais pertinentes à esfera profissional, ter o domínio básico de ferramentas digitais, pautar-se por princípios éticos nas relações de trabalho e desenvolver um olhar crítico sobre as relações de produção. Para além do mercado de trabalho, acreditamos que o aumento da empregabilidade exija a formação de cidadãos para o mundo do trabalho.
O público da Educação Profissional é composto, em sua maioria, por alunos formados no Ensino Médio de escolas públicas, além de contar com ex-alunos da nossa EJA. Sua média etária configura um grupo mais jovem do que o da EJA, formado principalmente por pessoas nascidas na Grande São Paulo.
A oferta de cursos nas áreas de Administração e Logística foi definida a partir de um estudo sobre os cursos e as vagas de trabalho existentes na zona oeste da cidade, especialmente na região do Colégio.
O curso de Administração tem a duração de 1 ano e meio, e o de Logística, de 1 ano. Cada semestre letivo é denominado fase.
Os cursos são organizados em módulos compostos por disciplinas que, integradas, contribuem para a construção de determinadas competências laborais. Ao final de cada módulo, os alunos recebem um certificado intermediário e, quando da conclusão do curso, obtêm o diploma de técnico.
Administração – O curso permite aos alunos o desenvolvimento de uma visão integrada das diferentes áreas de uma empresa e de noções de empreendedorismo.
Logística – O curso propicia uma visão integrada das diferentes etapas da cadeia de suprimentos e dos processos operacionais básicos nas áreas de produção, transporte, armazenamento e distribuição de produtos e mercadorias.
O curso oferece certificados intermediários a cada módulo integralmente concluído pelos estudantes.
A metodologia das aulas prioriza o ensino por meio de situações-problema. Os alunos são colocados diante de desafios vividos por profissionais de nível técnico em Administração e Logística, partindo do princípio de que a busca de soluções possa contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências, além da apropriação de uma linguagem própria às respectivas áreas.
Os alunos dos dois cursos desenvolvem projetos interdisciplinares, seja montando um plano de negócios, no curso de Administração, seja oferecendo uma consultoria para sócios que pretendam atuar em operações logísticas. Esses projetos são comunicados à comunidade escolar por meio de relatórios, feiras e apresentações orais.
Além das aulas, o curso prevê atividades como palestras, estudos do meio e visitas técnicas a empresas parceiras, nas quais os processos estudados podem ser acompanhados em situações reais.
Embora o estágio não seja obrigatório para a formação de técnicos em Administração e Logística, o Colégio realiza um conjunto de ações a fim de viabilizar o acesso dos interessados a vagas.
Nos cursos de EJA e de Educação Profissional, a avaliação do desempenho escolar é feita ao longo do semestre, de modo contínuo e processual, de forma a verificar as habilidades desenvolvidas ou aperfeiçoadas durante esse período.
A apuração do rendimento escolar privilegia os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e é sintetizada em três conceitos:
N: Não satisfatório;
S: Satisfatório;
P: Plenamente satisfatório.
As menções são atribuídas, em caráter indicativo, no final do primeiro período letivo (bimestre) e, em caráter definitivo, no final do semestre.
As condições para aprovação nas disciplinas são a obtenção de conceito final S ou P e a frequência mínima em 65% das aulas. A aprovação em cada semestre requer a frequência mínima em 75% do total de aulas dadas no conjunto de todas as disciplinas.
Equipe
Diretor
Fernando Frochtengarten
Coordenadores Pedagógicos – EJA
Luciana Marques Ferraz (Ensino Fundamental 1)
Giulia Murakami Mendonça (Ensino Fundamental 2)
Claudio Bazzoni (Ensino Médio)
Assessores da Coordenação – EJA
Felipe Bandoni de Oliveira (Ensino Fundamental 2)
Marco Antônio. M. Fernandes (Ensino Médio)
Diretor
Fernando Frochtengarten
Coordenador Pedagógico – Educação Profissional
Roberto Catelli Jr.
Assessores da Coordenação – Educação Profissional
Sahsha Kiyoko Watanabe Dellatorre
Corpo Docente
Adriana Osório Ferreira (Língua Portuguesa)
Ana Carolina Francischette da Costa (História)
Ana Paula Zampieri Silva de Pietri (Biologia)
André Mascaro Peres (Geografia)
Andreia Queiroga Barreto (prof. de classe)
Camila da Silva Bandeira (Ciências)
Carolinne Mendes da Silva (História)
Cláudio Bazzoni (Espanhol)
Dirce Maria M. Batista de Souza (Ed. Física)
Ellen Rosenblat (prof. de classe)
Felipe Bandoni de Oliveira (Ciências)
Heloísa Caldeira A. Moreira (Oficinas de Linguagem)
Iara Maia Covas (Língua Portuguesa)
Inara Martins Passos Pires (Matemática)
Jhonny Bezerra Torres (Geografia)
Joyce Suéllen Lopes Dias (Inglês)
José Paulo Ferreira dos Santos (Assistente de classe)
Kátia Ferreira Henrique (Física)
Lidiane Pereira da Silva Lima (Língua Portuguesa)
Luciana Coin de Carvalho (Arte)
Marco Antonio M. Fernandes (Matemática)
Maria Cecília Orlandi Cangi (Língua Portuguesa)
Maria da Betânia Dias Galas (Arte)
Maria Lygia Carvalho Motta (prof. de classe)
Paulo Afonso T. Mariano (Oficinas de Linguagem)
Priscila Ribeiro dos Santos (Matemática)
Samantha Freitas Stockler das Neves (prof. de classe)
Sylvia Xavier (História)
Thais Lucy Ogeda de Faria (Química)
Vicente Valery de Paiva Jr. (Oficinas de Linguagem)
Wagner Luiz Ramos (Matemática)
Wellington Fernandes (Geografia)
Adriane Monteiro Fontana (Logística)
André Werebe (Administração e Logística)
Claudia Ribeiro da Silva (Logística)
Daniel Ribeiro da Silva (Administração e Logística)
Fernando Cleber Custódio (Logística)
Gustavo Cardoso Garcia (Logística)
Helen Regiane Martinez (Administração e Logística)
Henrique Pavan Beiro de Souza (Administração)
Marco Antonio Rodrigues dos Santos (Administração)
Fábio Lopes da Silva (Administração e Logística)
Ricardo Dias Pacheco Martins (Administração e Logística)
Robson Alexandre Divino (Administração e Logística)
Sahsha Kiyoko Watanabe Dellatorre (Administração e Logística)
Sandra Maria Asturiano Campos (Administração)
Neusa Maria dos Santos
Rosilda Laurentino Rocha
Alberto Carvalho Oliviera
Darlei Silva Oliveira da Cruz
Tatiane Carvalho dos Santos
André dos Santos Stocho
Elaine Cristina C. da Silva Pimenta
Moisés Zylbersztajn
Antonio Aparecido Cintra
Danilo Cantelli de Lima
Ana Paula Marques de Almeida
Fabiana de Moura Silva
Lula Maria Abrahão (atendimento psicológico)
Maria Cristina Labate Mantovanini (atendimento psicológico)
Rita Pereira (orientação jurídica)